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sábado, 23 de julho de 2016

Direto de Prudhoe Bay/AK

Olá Pessoal!

Sai de Vancouver/BC Canadá no dia 15/julho as 14:00hs, e ontem as 20:00hs cheguei a Prudhoe Bay/AK USA. Foram quase 4.000 km em 8 dias de muita beleza, novas experiências e adrenalina.
No primeiro dia rodei uns 540 km de Vancouver até Williams Lake, rodei toda 99 Hwy e depois pela 97 Hwy. Muita chuva e paisagens lindas.




Depois disso foi chuva e noite, rsss. Cheguei em Williams Lake molhado mas feliz, tinha cumprido o roteiro apesar das adversidades.

















No segundo dia foram 670 km de Williams Lake até New Hazelton pela 97 Hwy, e parte da 16 Hwy.
Fraser River







Muita estrada, muita beleza e as cidadezinhas encantadoras. Bom dia pra viajar um pouco nublado mas sem chuva, uma chuvinha aqui, outra ali só pra refrescar, embora a temperatura andasse na casa dos 18 graus, rssss.




Depois eu conto mais um pouco, já volto. rssss.

domingo, 10 de julho de 2016

Alaska

Uhuuu, consegui!

Explicando, meu computador estava com uma versão muito desatualizada de sistema operacional e eu não conseguia mais editar novas postagens entre outras tantas restrições, então ontem resolvi me encher de paciência e comecei a baixar a versão mais atual do sistema. Hoje, 16 horas depois de começar consegui instalar e agora....  aqui estamos, rss.

O bom de tudo isto é que vou poder contar tudo sobre a viajem que começa no próximo dia 15. Tem muita coisa acontecendo, vamos aos fatos:

Desde que fui a primeira vez que fui ao Ushuaia, comecei a sonhar com o Alaska, muitos anos se passaram e a oportunidade apareceu. Estou a pouco mais de um mês em Vancouver/BC Canadá e consegui acomodar o calendário para parar com as aulas durante duas semanas, tempo suficiente para ir e voltar até o extremo norte da América do Norte.

Duas semanas após chegar em Vancouver, conheci o Pedro de Magalhães Castro em Seattle/WA - USA, amigo do Jorge Geovani de Brasília, a quem agradeço muito por ter me apresentado ao Pedro. O fato é que comprei uma moto do Pedro que me ajudou muito na questão de regularizar a transferência da moto para o meu nome e principalmente por ter me acolhido em sua casa de forma tão fraterna. Quando se está longe de casa sempre é bom encontrar brasileiros de bom coração. Obrigado Pedro!

Assim sendo, agora estou em Vancouver, com uma moto e com tempo suficiente para realizar um sonho ... ir pilotando uma moto até o extremo norte da América do Norte. Serão aproximadamente 9.500 km ida e volta.

Sim, deixa eu mostrar a bichinha pra vocês,


É uma Kawasaki KLR 650 ano 2009, eu ainda não dei um nome para ela, rss. Eu tenho chamado de "little tractor" (ela não entende uma palavra de português, hahahaha). É uma moto simples, sem muita eletrônica, um cilindro, carburador simples, nada muito sofisticado, mas o necessário e suficiente para se fazer uma viagem ao extremo.

Acho que é isso. Ah, estou fechando o roteiro, assim que terminar mostro pra vocês.

Tem também um passeio que fiz pela Ilha Vancouver no fim de semana passado, rodei uns 1.300 km, tinha que testar my little tractor, depois conto em detalhes mas foi aprovada, aprovadissima rssss.

Até breve!


quinta-feira, 9 de julho de 2015

De volta a vida, de volta a estrada

Prezados Amigos,

Depois de um longo período de autoreclusão, por motivos pessoais, retomo minhas atividades de viagens de moto, estrada, planejamentos, roteiros e etc. O retorno as estradas será feito em grande estilo, mais ou menos uns 8.000 km em terras do Tio Sam entre 19/set e 03/out. Estou muito empolgado, o momento pré viagem é mágico, todo planejamento é muito excitante. Eu estou me sentindo vivo de novo, que nem pinto no lixo. Daqui até o início da viagem contarei por aqui todos os preparativos, e claro, durante a viagem farei posts diários contando tudo, ou quase, rsss.

Tem mais novidades, no site www.matosta.tur.br vocês encontrarão uma expedição de moto que sairá de Brasília direto para o Deserto do Atacama. A expedição acontecerá entre 16 e 30 de janeiro de 2016, e eu irei como Guia. Desta vez vai, yeeeessss! Serão 5 dias na estrada indo, 5 dias em San Pedro de Atacama, com vários passeios pelo deserto e 5 dias voltando. A expedição contará com 2 guias, mecânico e carro de apoio, quem tiver interesse entre em contato com a agência e prepare a moto, rssss.

E ainda, entre 22 e 26 de julho (este mês) acontecerá, aqui em Brasília, o XII MOTOCAPITAL  o terceiro maior encontro de motos do mundo. Quem quiser venha, estaremos aqui para recebe-los de braços abertos, com muito rock, cerveja e churrasco. Interessados acessem http://www.brasiliamotocapital.com.br/modelo/

A temporada de emoções está aberta, vamos juntos.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Etapa Brasil


8 de abril de Pelotas até Eldorado do Sul

Olá pessoal!

A idéia hoje era ir até São Leopoldo, e como eram menos de 300 km sai da casa do Eliseu perto das 4 horas da tarde, não adiantaria eu chegar muito cedo pois não tem ninguém em casa, minha filha chega mais tarde. Haviamos marcado para as 20:00h, numa estação de metro próximo da casa dela.

 Eliseu e a Gladis, bons amigos da estrada.

Por volta das 18:30hs começa a chover, e quanto mais me aproximo de Porto Alegre, mais forte a chuva ficava. Às 20:00hs em ponto eu parei num posto de gasolina em Eldorado do Sul, uns 15 km de Porto Alegre. Não conseguia mais pilotar, eu não enxergava nada, de tanta chuva. Eu já havia tirado o óculos, e abri a viseira para tentar enxergar um pouquinho e andar a 30 ou40 km/h. Tava feio.

Nisso a Stefanny me liga, fiquei triste, mas disse a ela que não iria lhe visitar pois a chuva me impedia, ela entendeu e marcamos para almoçarmos juntos amanhã, próximo ao seu trabalho. Então pensei, o que fazer, não é tarde, iiisso,  o Verçoza, um amigo de muitos anos mora aqui em Eldorado do Sul, vou na casa dele.

Cheguei lá e foi a maior festa, tomamos caipirinhas de vodka e conversamos até tarde, a janta estava especial, o tempero da Nilva é muito bom.

Verçoza e a Nilva grandes amigos

9 de abril de Eldorado do Sul até Imbé

Hoje rodei pouco, foram só uns 150 km, mas antes de viajar encontrei a Stefanny para almoçar, chamamos o Tio Luiz (irmão da minha mãe) e ele veio com a esposa a Lidia. Almoçamos, conversamos bastante, rimos e nos divertimos muito, depois a Stefanny foi trabalhar e o Tio foi para casa. Eu peguei a Cristina e fui até o Colégio onde estudei o 2º grau, para tentar encontrar uma forma de localizar os colegas de turma. Falei com a vice-diretora que me orientou a solicitar formalmente por email, e me passou o endereço eletrônico. Sai animado, então antes de pegar a estrada passei na BMW e atendi um chamado de um recall que a marca está fazendo, depois abasteci e fui para para o Imbé.

Saudades daquele tempo! (cruzes que coisa de velho, rssss)

Quando cheguei foi aquela festa, o Vinicius, o Guilherme correram para me abraçar, a Valentina ficou com medo de mim, acho que foi por causa da barba, rsss.
Mais tarde, depois de conversar um pouco com a Virginia e o Eduardo, seu marido, resolvemos fazer um churrasco, afinal eu sou o ˜Vô do Churrasco˜, hahaha, é assim que meus netos me conhecem. Toda vez que vou lá faço um churrasco, esta vez não ficou muito bom, mas todos comeram e gostaram. Já fazia mais de ano que não faziam um churrasco, oh gauchada fraca, rsss.


10 de abril de Imbé até Curitiba

Como fiquei até tarde conversando com a Virginia, acordei tarde, e acabei saindo para a estrada, já passava das 11:00h.

BR 101 no Rio Grande do Sul

A BR101 está praticamente toda duplicada, o que favoreceu a viagem, só que depois de Itapema o movimento aumentou e eu tive a impressão de estar andando numa marginal de São Paulo. Quando passei Joinville já era noite, o movimento diminuiu e subi a serra para Curitiba tranquiliamente, encontrei um pouco de nevoeiro, e um pouco de garoa. Chegando a Curitiba liguei para o Diego, o celular só dava caixa postal, devia estar descarregado, típico do Diego pensei. Liguei para a Ligia, mas ela havia saído com o Diego e tinha deixado o celular em casa. Como já era um pouco tarde não restou alternativa a não ser ir para um hotel e descansar, foi o que fiz.

Vamos ver se amanhã tenho mais sorte e encontro meu amigo.



11 de abril em Curitiba

Acordei descansado, tomei café e quando ia sair o Diego ligou, depois de se desculpar marcamos para almoçar. Então fui até uma loja de roupas e equipamentos para motociclistas, a Motosprint, os caras são bons, vi umas botas muito boas e não muito caras, encontrei um luva como queria, mas só comprei mesmo um par de meias impermeáveis que o Eliseu e a Gladis haviam comentado comigo, depois fui encontrar o Diegão.

Durante o almoço ele me convenceu a ficar mais uma noite em Curitiba, agora na sua casa. Combinamos de ir até sua chácara, ele tinha que levar comida para os cachorros, mas antes ele tinha que passar no consultório e eu aproveitei para ir na concessionária BMW para ver a GS800 Adventure e quanto eles pagariam na Cristina para por na troca.

Foi a minha sorte, quando o avaliador chegou foi logo me mostrando que o pneu traseiro estava no aço, havia acabado. Então pensei como pode, eu rodei só uns 15.000 km e o pneu já acabou. Troquei o pneu e as pastilhas do freio traseiro, uma despesa não prevista, mas enfim, segurança é tudo. Depois fomos até a chácara, uns 60 km afastado da cidade.

Eita pneuzinho fraco este tal de Pirelli Scorpion, não rodou nem 15.000 km e já se acabou, rsss. 


As moças passeando na chácara do Diego

Já era noite quando voltamos e a Ligia nos esperava com um jantar maravilhoso, acho que queria se desculpar pelo dia anterior, eu gostei, rssss. Tomamos cerveja e conversamos até tarde. Combinamos que no dia seguinte Diego e a Gabriela (filha do casal) iriam me acompanhar pelo menos uns 150 km, afinal como diz o ditado “amigo de estrada se despedem na estrada”.

Fui dormir feliz, afinal revi meus amigos e troquei o sapatinho da Cristina, assim posso viajar o trecho que falta em segurança. 

12 de abril de Curitiba até São Paulo

Depois de um delicioso café da manhã, subimos nas motos e fomos para a estrada. Fomos juntos até perto da divisa de Estados, então Diegão e Gabi voltaram e eu segui, sozinho, como sempre.

O Diegão e a Gabi. 

Cheguei a Sampa eram 15:30h pois a estrada não estava muito movimentada e a Serra do Cafezal, único trecho da Régis Bitencourt que ainda não está duplicado, tinha poucos caminhões e subi a 80  90 km/h. A única coisa que incomodou foi o calor, antes de subir a serra, em Registro, fazia 36º C e eu estava com roupa grossa pois quando saí de Curitiba o clima estava agradável.  

A Tania e a Tatiana (esposa e filha do Emerson, meu amigão) me receberam , depois a Tatiana saiu e eu e Tania ficamos conversando até perto das 3 horas da manhã, eita prosa boa!.

13 de abril de São Paulo até Brasília (fim da aventura)

Como fui dormir tarde não consegui acordar muito cedo, mas mesmo assim, às 10:30h já estava entrando na Rodovia dos Bandeirantes, mesmo contrariado, pois sabia que seria o último dia da viagem, toquei forte já que seriam 1.000 km para rodar no dia.


O dia estava agradável, a medida que se aproxima de Ribeirão Preto a temperatura sobe, o que é normal. Até Uberaba/MG o dia se manteve claro e quente, temperatura na casa dos 32º C. Quando virei na direção de Uberlândia o tempo fechou feio.

Foi água até umas horas, rsss.

Parei num posto de gasolina, coloquei a roupa de chuva e 7 km depois estava no meio de um temporal e a temperatura havia caído para os 20º C, haja resistência. Andei uns 19 km no meio da maior chuvarada, mas depois foi passando, passando, até que parou.

Cheguei em Catalão/GO já era noite, descansei um pouco, e triste, voltei para a estrada. O processo de nacionalização dos componentes da GS800, mostrou a fragilidade da indústria nacional e o controle no guidão deu sinais de falha no acionamento da luz alta, desde a Argentina o interruptor do computador de bordo estava emperrando, é preciso dar uns tapas para ele voltar, aff. Prá resumir a luz alta não funcionou o resto da viagem e imaginem, como a luz baixa é forte os carros no sentido contrário cortavam luz para indicar que estavam de luz baixa, como eu não conseguia mostrar que estava com luz baixa, uma vez que a luz alta não estava funcionando, eles colocavam luz alta na minha cara e eu não podia fazer nada, a não ser baixar a velocidade e aguentar aquela luz forte nos olhos.

Cheguei em casa eram um pouco mais de 22:30h cansado, triste porque a festa acabou, mas feliz por ter rodado mais de 14.300 km e não ter acontecido nada trágico.

Cheguei, são e salvo. 

Como não consegui fazer toda a Carretera Austral, pois a quilometragem para fazer a revisão e manter a garantia da moto me atrapalhou, e não consegui ver as torres no Parque Nacional Torres del Paine, devo voltar lá no ano vem. Ainda não está definido, até porque o Diego me chamou para irmos até Bogotá na Colombia, mas estou mais inclinado a voltar no sul, vamos ver.

Bem amigos, a festa acabou, agora é trabalhar e esperar as férias do ano que vem, até porque este ano tem muitos poucos feriados em dias de semana.

Obrigado a todos pelo carinho, e pelas demonstrações de apoio que recebi por aqui e pelo face book, e até a próxima.

Fui!

7 de abril de Buenos Aires/AR a Pelotas/RS


Eeeeeee! Hoje é dia de voltar ao Brasil.

Vou confessar uma coisa, não que eu seja apaixonado pelo Brasil, ainda mais com esse governo que nós temos, fazendo cáca toda hora, mas já estava cansado de falar espanhol o tempo todo, rsss.

Acordei bem cedo e umas 6 e meia já estava na fila para embarcar a Cristina, então fui comprar a passagem e fazer os trâmites de aduana. Depois, já embarcado, fui tomar um café com media lunas, nem vi o barco sair.

Saída de Buenos Aires.

Uma vez que o barco vai muito rápido, não se pode ficar em deck externo, então o que fazer?  Ahaa, tem um free shop no meio do barco, vamos gastar dim dim, rsss. Comprei cigarros e bebidas, só uma garrafinha de uísque de 250 ml que vem com uma embalagem resistente, e que pode ser transportada na moto. Depois busquei uma poltrona confortável e dormi um pouco.

Chegada a Montevidéu

Ao meio dia já estava na praça  principal de Montevidéu fazendo câmbio de moedas e me inteirando de quanto custavam as coisas, para ter idéia de quanto dinheiro eu precisaria para cruzar o país até o fim do dia.


Quando estacionei a moto na praça um senhor de idade se aproximou e me deu um panfleto de uma fábrica de jaquetas de couro, ali do lado. Fui até lá, não queria comprar jaquetas, pois comprei uma um pouco antes de sair de viagem, mas procurava um pelego de ovelha e encontrei. Comprei, saí todo alegre, passei a viagem inteira procurando aqui, ali, mas eram caros, e antes de chegar ao Brasil encontro o que procurava, que bom.

A uma hora da tarde já havia lanchado e estava na estrada rumo a fronteira. Cruzei rápido o país, e as 18:30h já estava em Jaguarão/RS. Troquei o telefone, passei na Caixa para sacar dinheiro, agora reais, chega de tanto peso, argentino, chileno, uruguaio, rssss. Liguei para o Eliseu e acertamos de nos encontrar no pedágio na BR116 antes da cidade de Pelotas, e as 20:30hs já estava na casa dele.



Conversamos até muito tarde, tomamos um bom vinho, e dá-lhe prosa, imaginem viajantes como somos, sempre temos muitos assuntos, ele e Gladis, sua esposa, também já viajaram por toda América do Sul.

Agora é dormir e amanhã partir para São Leopoldo, visitar minha filha a Stefanny.

Valeu!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

5 e 6 de abril passeando por Buenos Aires


O sábado foi um pouco melhor que a sexta, embora choveu na parte da manhã e a noite, mas aproveitamos bem o dia.  A Helenilka veio me visitar, chegou por volta das 9:00h da manhã.

O Aldo um amigo da estrada, que mora em La Plata veio até o hotel e fomos almoçar num restaurante numa marina. A vista muito bonita e o preço melhor ainda, comemos a melhor carne da Argentina e gastamos muito pouco.



A tarde passeamos de carro pelos principais pontos turísticos da cidade, foi um verdadeiro city tour. Para encerrar o dia, paramos numa Cafeteria no Puerto Madero, um bom exemplo de como se recupera um bairro. A pouco mais de 20 anos atrás este bairro era uma zona decadente, ninguém queria morar lá, e hoje e um dos metros quadrados mais caro da cidade. A noite voltou a chover e jantamos no restaurante do hotel.

Teatro Colon

A Casa Rosada, sede do Poder Executivo Argentino.

A arquitetura da cidade é muito bonita, combina bem os estilos.

Hoje, domingo, depois do café da manhã saímos para passear pela cidade, fomos até onde saem os barcos para Montevidéu, ver como funcionava. Caminhamos pelo centro, e aproveitamos para ver de onde saia o ônibus para o aeroporto. Como havia esquecido minha máquina fotográfica no hotel, pegamos um táxi e fomos busca-la. Depois já de volta no Puerto Madero almoçamos, passeamos conhecemos um barco que hoje é museu, mas que em 1903 já fazia expedições à Antártica, muito interessante. Por fim já era hora da Helenilka ir para o aeroporto, ela ficou no terminal do ônibus e eu fui para o hotel arrumar as coisas e me preparar para sair bem cedo amanhã, quero ver se consigo pegar o barco das 7:30h da manhã para Montevidéu.

Puerto Madero


Bem gente o fim de semana foi isso. Agora é tocar para o Brasil e já fica aquele sentimento de fim de festa, é o jeito, quem mandou nascer pobre, agora tem que trabalhar 11 meses por ano para poder aproveitar um, rsss.

Abraços!

domingo, 6 de abril de 2014

4 de abril de Pehuajo até Buenos Aires


Depois do café da manhã resolvi entrar na internet e consultar o Tio Google para ver o caminho de hoje, afinal tinha que entrar em Buenos Aires e chegar até o hotel que está no Microcentro, ou seja, eu tinha que cruzar a cidade e encontrar um endereço na área central da capital federal da Argentina. Coloquei a informação e vi que não era tão difícil, uma auto pista, uma alça de acesso e umas 5 saídas a direita, depois a esquerda e chegaria no hotel. Anotei num papel, mais uma forma de gravar mentalmente o caminho do que uma fonte de pesquisa, carreguei tudo na moto, e ao meio-dia, eu e a Cristina estávamos na estrada.

Como não estava chovendo e a estrada estava boa andei rápido apesar do movimento estar aumentando, uma vez que me aproximava de Buenos Aires. Rodei uns 300 km em pouco mais de 2:30h, sem descontar uns 15 minutos que parei para abastecer, limpar a viseira do capacete e fumar um cigarrinho, rsss.

 O tempo estava nublado, mas quente e sem chuva.

Agora falta pouco, rsss.

Quando cheguei a Lujan, me dei conta de que estou no terceiro mundo, a estrada que era de pista dupla virou uma avenida de pista simples com quebra molas e um trânsito intenso. Depois de andar uns 6 km assim,  passei por duas rotatórias e entrei no Acceso Oeste. Uma autopista com pedágios, mas elevada e a medida que se aproxima da cidade aumenta o número de pistas. Peguei uma alça de acesso e cai em plena 9 de Julho, passei o Obelisco, mais umas seis quadras dobrei a direita, dobra aqui, dobra ali e cheguei na frente do hotel, yeesss! Obrigado Tio Google.

As 18:00hs já estava instalado, de banho tomado, moto guardada na garagem e esperando a hora de sair para jantar. Quando saí, dei uma caminhada nas redondezas, escolhi um bar e pensei agora tomo um bom vinho e como alguma coisa. Mas foi então que começaram as infelicidades, rsss. Estava em uma mesa na calçada esperando para ser atendido, quando veio o garçom e disse que eu deveria sair pois haviam duas senhoras que estavam dentro do bar e iam sentar naquela mesa para tomar o vinho que haviam escolhido. La fui eu embora, enxotado do bar. Não me importei caminhei mais um pouco e encontrei um restaurante que imaginei ser razoável, entrei, sentei e perguntei se havia internet wifi, ao que me disseram que sim. Escolhi um vinho e pedi um assado. Quando o vinho chegou não era o que havia pedido, era um mais caro, o que eu pedi não tinha. A comida chegou, a carne dura, fazia muito tempo que não comia uma carne tão dura, o ar condicionado não funcionava e eu comendo e suando, e claro, a internet também não funcionava. Terminei de comer rapidamente, pedi a conta, paguei e sai xingando. Voltei para o hotel e fui tomar o vinho que havia pedido. Assim terminou meu dia, não exatamente como havia imaginado.

Descansarei o fim de semana, vou passear um pouco, conhecer um pedacinho da cidade e segunda volto para a estrada, ou para o barco, acho que vou cruzar o Rio da Prata no buquebus, direto para Montevidéu.

Até mais!